“Não nade contra a correnteza. Nade para fora”
Excelente filme. Gostei de tudo. Fotografia. Atores. Atuação. Roteiro e por isso recomendo. O filme faz mais do que contar a história de uma mulher que ousou nadar contra a correnteza. O filme provoca e faz pensar sobre as mais diversas questões. Como amor livre, paternalismo e justiça social.
Estou entre aqueles que abusam do sexo,
pois o indivíduo não conta.Entre aqueles que bebem
para lutar contra o abismo do cérebro,
contra os festivos desfiles de falsidades,
contra o silêncio a martelar nas têmporas.Entre aqueles que, pobres e os velhos, competem contra a morte,
a bomba atômica hodierna.Entre aqueles, abúlicos, em asilos,
sob tratamentos de choquea perpassar a catarata dos nervos.
Entre os africanos negros, destituídos.
Entre os que matam, pois a cada morte
reconfirma-se a mentira que é a vida.E por favor, esqueçam-se da justiça
pois ela não existe,da fraternidade, pois é uma fraude,
do amor, pois ele não tem direito.
Sinopse: O filme conta a vida da poetisa sul-africana Ingrid Jonker (Carice van Houten) que lutou contra a desigualdade racial em pleno Apartheid. Em seu primeiro discurso ao Parlamento Sul-Africano Nelson Mandela leu o poema dela “The Dead Child of Nyanga” e se dirigiu a ela como uma das melhores poetas da África do Sul.